Materiais:
Enviada em: 26/10/2017

É incontrovertível que a intolerância frente à diversidade de gênero mostra-se crescente no Brasil. Nesse contexto, mediante circunstâncias desvalorizantes e preconceituosas, imbróglios tangentes à transfobia compreendem-se de modo triste e, por vezes, sádico na vigente sociedade. Em vista disso, há de convir que a ignorância social é marcada como um dos maiores entraves tupiniquins.  Assim, é válido salientar que, conforme Sócrates, os erros são consequências da ignorância humana. Para tanto, o descaso da sociedade face aos anseios de uma parcela da população, apenas corrobora com a proliferação de ódio e repressão na totalidade hodierna. Por conseguinte, é pertinente destacar que tal empecilho gera uma relação contraproducente e egoísta, viabilizada pela cultura agressiva.  Ademais, é interessante salientar que, para Kant, a educação é o que ditará o futuro dos cidadãos. Contudo, é cabível enfatizar que, em meios escolares e midiáticos, há insuficientes debates relacionados ao tema da diversidade de gênero no país. Destarte, observa-se que a escassa inclusão temática nos ambientes supracitados, mesmo que indiretamente, torna-se um fator atroz, uma vez que contribui com a permanente difusão transfóbica no contigente populacional.  É necessário, pois, medidas para reverter a situação. Primeiro, é mister que o Estado promova uma lei que garanta mais segurança a essa parcela populacional por meio dos três poderes, de modo a tentar inibir qualquer ato transfóbico advindo da sociedade. Concomitantemente, é imperioso que peças midiáticas, em parceria com ONGs de apoio à causa LGBT, possa estimular debates a partir de palestras ministradas por pessoas trans gratuitamente em praça pública. Tal evento seria financiado por meio de subsídio estatal. Só assim, mesmo a longo prazo, o problema poderá ser sanado.