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Enviada em: 27/10/2017

O advento do cristianismo difundiu a ideia do gênero como predeterminado no nascimento. Entretanto, as diversas discussões na sociedade contemporânea demonstram que o gênero é uma construção social e não um determinismo biológico. Desse modo, torna-se essencial entender os motivos que perpetuam a existência do preconceito e discriminação a essas pessoas no Brasil para possíveis soluções.       Em primeiro lugar, a intolerância em relação a esse grupo tem raízes históricas, contudo, alguns fatores contribuem para que isso ainda exista. Sendo um desses, as escolas não introduzirem o estudo à diversidade de gênero e suas novas representações, pois como disse o filósofo Paulo Freire, “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Em virtude disso, uma parte os brasileiros ainda discrimina e se recusa a aceitar a identidade de gênero dessas pessoas.       Ademais, segundo a Constituição Federal de 1998, “Todo ser humano tem direito à liberdade de expressão e opinião”, sendo crime atitudes contrárias a essa determinação. No entanto, esse grupo sofre diariamente com violências físicas e verbais por conta de seus ideais e da forma que se expressam, sendo que, em casos mais extremos, chegam a ser assassinados. Dessa forma, isso mostra que o governo não assegura os direitos dessa minoria, o que contribui à existência da intolerância.        Fica claro, portanto, a necessidade de medidas no sistema educacional e garantir os direitos desses indivíduos. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação promover palestras de conscientização, por meio de professores e instrutores religiosos, para os infantes aprenderem a respeitar as diferenças entre as pessoas, independentemente, de posições religiosas e ideológicas. Outrossim, a Polícia Civil deve estabelecer intensas investigações para que, em conjunto com o Ministério da Justiça, possam punir de forma adequada crimes de violência e discriminação,  para assim formar uma sociedade mais tolerante.