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Enviada em: 29/10/2017

É possível afirmar que as manifestações referentes a não aceitação da diversidade de gênero, no Brasil, tem tomado uma proporção cada vez maior, sobretudo, devido a uma intolerância histórica que persiste no país, gerando, pois, consequências para os acometidos. Dessa forma, faz-se necessário discutir os fatores dessa problemática para a sociedade em questão.  De início, é necessário destacar o viés histórico de tal impasse. Durante a década de 30, na Alemanha, Adolf Hitler implantou o nazismo, no qual a perseguição a homossexuais era um dos objetivos de seu regime totalitário. Não obstante, no contexto atual, percebe-se semelhanças com tal prática, no qual, sobretudo, a intolerância às diferenças identitárias ainda persiste. Desse modo, gays, lésbicas, travestis e transgêneros veem-se excluídos socialmente, uma vez que, nem mesmo o poder estatal assegura políticas públicas a fim de ampará-los.  Por consequência desse preconceito, diversos impactos são originados para esses grupos sociais. Ressalta-se, nesse âmbito, que, o Brasil, conforme divulgado pelo Grupo gay da Bahia, é o país que mais mata travestis e homossexuais em todo o mundo. Dessa maneira, pessoas são humilhadas, espancadas e, até mesmo, mortas em decurso de não se encaixarem na heteronormatividade imposta pelo corpo social. Desse modo, denota-se que mudanças nessa conjuntura são necessárias a fim de amenizar tal realidade.  Diante dos argumentos supracitados, infere-se que a adoção de medidas na situação referida é necessária com o propósito de promover o respeito à diversidade de gênero existente no Brasil. Tendo em vista que a causa do problema, encontra-se , principalmente, na intolerância, as escolas possuem ,então, papel fundamental em tal situação. Cabe a essas, a realização de palestras socioeducativas, mediante um investimento governamental, salientando para os cidadãos em formação a importância do respeito à pluralidade identitária existente no país. Assim, haverá a diminuição do preconceito entre as gerações futuras. Ademais, é necessário, também, que o Governo institua mais políticas públicas de cunho inclusivo para gays, lésbicas, transgêneros e travestis, objetivando, dessa maneira, assegurar a cidadania entre os gêneros existentes.