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Enviada em: 03/11/2017

Em pleno século XXI  a diversidade de gênero ainda é alvo de  atitudes preconceituosas que remetem a era medieval. Essas manifestações podem ser observadas através da intransigência das  denominações religiosas em relação à orientação sexual dos indivíduos, a homofobia e o esteriótipo de gênero.      Nota-se que, no Brasil não só os cristãos católicos como também os protestantes são contrários à diversidade de gênero. Nesse sentido, os religiosos ensinam  que Deus criou o homem e a mulher e existe apenas dois sexos o masculino e o feminino. Logo, a concepção de pecado disseminada pela religião sobre o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo traz grande resistência aos ideais de lésbicas,gays, bissexuais, transexuais, travestis e transgêneros,embora, não preguem a violência ao grupo LGBT.      Ademais, a intolerância causada pela homofobia  promove o ódio e a violência física, verbal e psicológica contra as pessoas em decorrência de sua opção sexual. Por isso, a importância do Projeto de Lei da Câmara 122/06 no combate à discriminação motivados por orientação sexual e identidade de gênero porque as agressões sofridas por homossexuais são crescentes.       No entanto, os esteriótipos de gênero produzem preconceitos demarcando os papéis de homens e mulheres na sociedade. Dessa forma, são socializados conceitos sem fundamentação tórica são sobre,  o homossexualismo, rotulando todo homem homossexual como afeminado e a mulher homossexual como masculinizada.  Assim, a falta de conhecimento referente à sexualidade e gênero dificulta a compreensão e o respeito às diferenças.       Portanto, entende-se que é necessário que sejam tomadas providências para solucionar o problema do preconceito à diversidade de gênero no Brasil. Assim sendo, O Ministério da Educação deve realizar mudanças no currículo escolar tornando obrigatórias as disciplinas sobre gêneros  e direitos humanos em conjunto com a secretaria  municipal e estadual de educação promover a formação de professores para que sejam desenvolvidas nas escolas públicas e particulares um processo de desconstrução de práticas discriminatórias. Desse modo, será possível refletir sobre a naturalização do  desrespeito às minorias sexuais.