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Enviada em: 03/11/2017

No filme "Hoje eu quero voltar sozinho",o ambiente escolar vivido pelos personagens Leonardo e Gabriel é imerso na homofobia.Nesse contexto,a relação entre eles,pertencentes à minoria LGBT, é vista de forma preconceituosa pelos colegas e gera,a partir disso,desafios na inclusão social desses adolescentes.Ora,o cenário fictício exala-se na contemporaneidade e torna o desrespeito a esse grupo minoritário o caleidoscópio social brasileiro.       Nessa perspectiva,o tabu impregnado na cultura da nação sobre a discussão da diversidade sexual é um fator contribuinte para a mazela.Essa marginalização do diálogo da temática, por conta desses indivíduos não seguirem a normalidade estabelecida pelos padrões sociais dominantes,conduz ao desconhecimento da psiquê coletiva sobre a contemplação desse grupo nos direitos de igualdade e liberdade estabelecidos na Constituição Cidadã.Nesse sentido,a igualdade que contemple  a todos é utopia nessa nação..       Tal assertiva é evidenciada em diversos âmbitos sociais,em que esses indivíduos são assolados por bullying e  discriminação.A violência psicológica e o tratamento desigual praticado pela maioria coletiva afeta a concepção de pertencimento à sociedade dessa minoria,como evidenciou os estudos feitos pela ONU na campanha "Livres e Iguais" em que mostra que o percentual de suicídio,depressão e rejeição familiar é alta nos membros da comunidade LGBT.É preciso democratizar os desafios sociais desses indivíduos para inibir a exclusão  dos mesmos.       Difundir os valores de respeito na paisagem social é de suma importância para obsoletar as práticas do regresso.Portanto,a ação conjunta entre Estado e município através de campanhas socioeducativas nas escolas -ambiente participativo na formação cidadã- que discutam sobre as diversas orientações sexuais é primordial,assim o direito dessa comunidade é conhecido e o preconceito amainado.Atrelado a isso,o apoio das ONG'S ao designar profissionais que auxiliem essa minoria e suas famílias no processo de aceitação de identidade pessoal e seu reflexo nas relações interpessoais,principalmente,no núcleo familiar é essencial para que a inclusão seja,gradativamente,gerada.