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Enviada em: 30/04/2018

Em meio a Revolução Francesa de 1789, o lema que era defendido discorria acerca da liberdade, fraternidade e igualdade. Todavia, no século XXI, ainda lidamos com a privação dos direitos cívicos e do livre arbítrio, decorrente do tráfico de pessoas. O que está diretamente relacionado ao fato da pobreza de alguns países, tornando os indivíduos mais vulneráveis. Outra vertente se atém a questão cultural.   Entre os países que mais sofrem com tráfico de pessoas se encontram o Brasil, Congo e Egito. O que todas essas nações têm em comum é a instabilidade política e a disparidade socieconômica. Que se referem as recentes destituições de governantes legítimos escolhidos pelo povo e que trazem o receio de investirem no território, como no Brasil, porém, a inconstância governamental se encaixa perfeitamente nos países que passaram pela Primavera Árabe, em que a sociedade decidia dar um basta na direção ditatorial como ocorreu no Egito. Contudo, o poder violento não se restringe apenas aos países árabes, mas também é observado no Congo onde sofrem com as rivalidades étnicas o que ocasiona as guerras civis. Todas essas questões estão ligadas ao tráfico humano, pois esses cidadãos procuram por estabilidade financeira e segurança para viver, então a busca de emprego fora do país de origem se torna intensa, e aliciadores tomam proveito, com a promessa de darem um futuro melhor a família, essas pessoas são vendidas como mercadorias e sendo privadas de seus direitos.   Além do mais, a prática do tráfico de pessoas ocorre desde a antiguidade com comércio de escravos e foi perpetuado ao longo dos séculos, atestando esse evento de difícil combate. A cultura se caixa no período em que um cidadão não se identifica com seu local se origem, ou seja, onde é recorrente casos de homofobia e a desigualdade em gênero. Esse tipo de transgressão, geralmente, esta relacionada com a corrupção de funcionários públicos, que fornecem documentos falsos e facilidade de driblar a fiscalização. Contudo, é o que gera maior exploração sexual de mulheres e travestis segundo a ONU, por não terem a liberdade de expressão garantida em sua nação essas pessoas sofrem uma violação ainda maior que apenas a retirada de sua liberdade. Ainda assim o preconceito é maior que a compaixão entre seus semelhantes.   Sendo assim, é inegável que é preciso aumentar a vigilância e o cuidado em acreditar em promessas vazias de futuro em países de difícil acesso regulamentado. Por isso, é necessário que países sejam estruturados economicamente e politicamente, administrando o governo de forma democrática ampliando a participação popular nas decisões, que deve ser feita com ajuda das Nações Unidas e dos presidentes dos países abrindo maiores possibilidades nos mercado de trabalho interno e na educação. Para que assim não haja mais a privação dos direitos individuais.