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Enviada em: 30/04/2018

No Brasil, a Escravidão esteve presente desde sua formação colonial, uma vez que foi o projeto de Portugal para satisfazer seus interesses mercantilistas, ao inserir o tráfico negreiro como base de sua economia. Todavia, apesar de sua abolição com a Lei Áurea em 1888, a exploração ainda é notável com o tráfico de pessoas, dita com a "Escravidão Moderna". Nesse contexto, deve-se analisar como a míngua informação à população e infraestrutura escassa provocam tal problemática. A falta de informação dada à população sobre o tráfico de pessoas é o principal responsável pela vigência do problema. A esse respeito, o desconhecimento do contrabando por maioria da sociedade e, muitas vezes, mesmo conhecendo não sabem o que fazer quando se deparam com a situação. Muitas pessoas, por exemplo, sofrem com o fato, mas não se veem como tal. Em oposição ao escritor uruguaio Eduardo Galeano que diz: "A primeira condição para modificar a realidade consiste em conhecê-la. Por consequência desse desconhecimento, pessoas padecem na mão de criminosos. Além disso, nota-se, ainda que a insuficiência de recursos aos núcleos de enfrentamento ao tráfico de pessoas causa a manutenção do tráfico no Brasil. Isso porque com a redução dos custos e funcionários impactou gravemente os resgates e eficácia no atendimento as vítimas. Ainda convém lembrar, que propostas no combate ao crime estão enfraquecendo e ao mesmo tempo as ações dos criminosos cada vez mais sofisticadas. Em decorrência dessa irregularidade governamental, o comércio humano tem crescido demasiadamente. Não é à toa, então, que de acordo a UNODC, o tráfico de pessoas no mundo é o terceiro negócio ilícito mais rentável.  Torna- se evidente, portanto, que, no Brasil, o combate ao tráfico de pessoas é indispensável. Em razão disso, a mídia, agente de grande transformação social, em parceria com ONG´S, deve anunciar passeatas educativas, esclarecendo a permanência do contrabando com testemunhos e índices, por meio de anúncio nas redes sociais, para que os brasileiros atente-se à esse tráfego, diminuindo à ocorrência desse crime. Ademais, para que se minimizem, enfim, o não atendimento às vítimas, urge um esforço do Estado, para um maior êxito às políticas de combate, investir nos núcleos já existentes e em "cérebros" capazes de criar planos modernos no combate ao crime. Dessa forma, o tráfico de pessoas será reduzido, e, de uma vez por todas, a escravidão revogada.