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Enviada em: 29/04/2018

O tráfico de pessoas é o cerceamento da liberdade sob julgo de ameaças. É sabido pelo senso comum que fatores atrativos e repulsivos de serviços bem como deficiências de respostas estatais são responsáveis por tal problemática. Todavia, ainda é fundamental tornar clarividente a eficácia do diálogo com a sociedade civil e o controle estatal como meios de enfrentamento.   "Primeiro levaram os negros. Mas não me importei. Eu não era negro... Agora estão me levando. Mas já é tarde". O texto de Bertold Brecht ilustra a histórica falta de empatia humana. Diante disso, é imperioso o engajamento da sociedade no que tange as denúncias. Em muitos casos, vizinhos, ou mesmo a tripulação de um avião, percebem uma situação de tensão, mas optam pelo silêncio. Tal atitude deve ser revertida em um posicionamento ativo da população. A partir disso, cartazes injuntivos devem ser colocados em aeroportos assim como campanhas publicitárias nas redes sociais a fim de auxiliar na postura a ser tomada pelas testemunhas.    Em segunda instância, a ação conjunta da Polícia Federal e do Planalto é primordial para o combate ao tráfico humano. Fatores como condições de pobreza e guerras geram o desejo de migrar em prol de uma Pasárgada. Tal cenário é uma lacuna perfeita para promessas de empregos e estabilidade oferecidas pelos traficantes. Nesse sentido, faz-se vital investigar os meios mais propícios para a ação dos criminosos. Um estudo realizado pela Organização Internacional para Migrações (OMI) apontou o número crescente da abordagem de contrabandistas pelas redes sociais. Dessa maneira, cabe ao governo negociar medidas restritivas, como um filtro para ofertas de empregos, com diretores executivos de tais empresas.   Visando o combate ao tráfico humano; portanto, deve-se promover uma junta entre setores da sociedade. Por meio de denúncias ao Disque 180 pelos cidadãos.Outrossim,a esfera pública deve investir em tecnologia para regular ofertas de empregos suspeitas com o auxílio de mídias sociais.