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Enviada em: 25/04/2018

Durante os séculos XV, XVI e XVII o trabalho escravo se tornou fundamental nas colônias recém-descobertas e, por isso, o tráfico negreiro representa o mais notório tráfico de pessoas com fins lucrativos da história. Atualmente, a prática de comercializar pessoas ainda está presente no cotidiano mundial e é facilitada pelo advento das redes sociais, pela rápida comunicação entre os povos e pelo aumento da desigualdade, que fomenta a vulnerabilidade de um grande contingente de pessoas passivas de sofrerem tal abuso. Dessa forma, cabe ressaltar a fundamentalidade em combater o tráfico de pessoas, garantindo a todos o direito a liberdade.       Com a viralização das redes sociais e a facilidade na comunicação, a ação dos traficantes tornou-se mais rápida e discreta. Logo, a abordagem de pessoas passou a ser feita "online", o que garante a proteção da identidade do criminoso e dificulta o trabalho das polícias em combater tal crime. Ademais, algumas dessas redes de comunicação não realizam a fiscalização de conteúdo suspeito, a não ser que haja alguma denúncia e, infelizmente, a população sofre com a falta de conscientização e acabam acatando às informações disponibilizadas pelos traficantes, sem antes conferi-las e, assim, realizarem a denúncia.        Outro ponto a destacar é a vulnerabilidade dos que sofrem com o tráfico. Grande parte das pessoas traficadas vivem em más condições financeiras e sociais e acabam sendo enganadas com falsas promessas de melhora de vida em países estrangeiros. Tal questão é salientada pela desigualdade, que força milhares de pessoas a tentarem a sorte em outros locais, quando na verdade estão a um passo da exploração.        Urge, portanto, que o governo e os CEOs das redes sociais usem programas espiões que desmascaram os traficantes - o que limita a fácil comunicação disposta na internet e usada por eles para alcançar suas vítimas - visando acabar com o "recrutamento" ilícito de pessoas e, consequentemente, com o tráfico humano no Brasil e no mundo. Cabe ao Estado minimizar as más condições de vida da população para eliminar a desigualdade e diminuir possíveis casos de tráfico humano. Além disso, todas as pessoas devem buscar orientação e não acreditarem em tudo o que leem na internet sem antes realizarem alguma pesquisa acerca de um conteúdo suspeito. Só assim, o tráfico humano será apenas uma triste marca na história mundial de um período de descobertas em séculos passados.