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Enviada em: 29/04/2018

É incontrovertível, que a problemática do tráfico de pessoas encontra-se presente em âmbito global. Vive-se um sistema econômico capitalista cruel que associado a falhas na esfera informativa, transforma o Brasil em um país de vítimas e opressores da escravidão e comercialização de seres humanos.                                                                                                                                                         Em uma primeira análise, de acordo com Karl Marx, o capitalismo com sua lógica de acúmulo explora as camadas mais pobres da sociedade. Nesse sentido, indivíduos de baixo poder aquisitivo são mais  vulneráveis, pois estão em busca de melhores condições de vida, sendo assim majoritariamente as vítimas de grupos aliciadores. Por conseguinte, pessoas aceitam propostas de emprego em que acabam por migrar de suas regiões para outras, os trabalhos encontrados são sob condições escravocratas, em circunstâncias insalubres, jornadas exaustivas e não recebendo quantias mínimas para viver.    Além disso, é válido  ressaltar que segundo a Organização Internacional do Trabalho, o contrabando de pessoas é a terceira atividade ilegal mais lucrativa do mundo e gera bilhões de dólares , enquanto destrói milhões de vidas. Dessarte, a falta de informação é grande colaboradora para esse expressivo número de vítimas, reiteradamente propostas ludibriadoras são aceitas por essa população que não presumem as consequências dessas ofertas por não serem informadas, como a exploração sexual, trabalho forçado e o comércio de órgãos.       Portanto, de modo exposto, o tráfico humano em segmento a escravidão contemporânea caracterizam-se como violação dos direitos humanos. Dessa forma, é impreterível que o Governo junto ao poder midiático divulgue por meio de canais televisivos, propagandas que abordem a temática, revelando as implicações de aceitar propostas ilusórias de melhoria de vida e cada vez mais incetivos à denúncias. Para que assim, com um número maior de pessoas informadas, pode-se esperar o combate ao tráfico humano.