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Enviada em: 30/04/2018

O tráfico de pessoas é uma é uma antiga atividade humana que precisa ser combatida de forma mais eficaz. A prática do tráfico de seres humanos é um exercício que se intensificou no início da idade moderna, por volta do século XV, e que de lá para cá apenas mudou de conjuntura. Tendo em vista o atual momento, marcado pelo conhecimento dos direitos humanos por parte dos governos mundiais e suas instituições; além do relativo conhecimentos por parte dos indivíduos, essa realidade precisa ser mudada.     Com a instituição das colônias, principalmente no continente americano; por parte dos recém-formados estados nacionais europeus, teve início um intenso tráfico de africanos pelo atlântico para serem usados como escravos no Novo Mundo. Devido as atrocidades e as condições desumanas a que foram submetidos os traficados; muito dos quais tiveram o próprio oceano como cemitério, a pratica do tráfico de pessoas foi mundialmente condenada. Contudo, essa atividade (claro que com novos aspectos qualitativos e quantitativos) persiste em ser realizada, só que agora no sentido inverso. Isso se verifica no constante tráfico de pessoas de países subdesenvolvidos para aqueles que outrora foram suas metrópoles.     Exploração sexual, trabalho escravo e remoção de órgãos são as principais funções as quais os traficados são obrigados. Esses e outros pontos vão totalmente de encontro a Declaração Universal dos Direitos do Homem e o Cidadão, legado deixado pela revolução francesa, os quais permitem delimitar as condições dignas de vida e trabalho que todo ser humano pode e deve desfrutar. É sob a observação desse contexto que se percebe o quanto as autoridades internacionais e estaduais ainda são alheias e fazem vista grossa para a forma como determinadas pessoas entram em seus países, e a nível de Brasil, em seus estados para trabalhar. Esse último fato é observado na contratação de mão de obra maranhense para sudeste, que não raramente são encontrados trabalhando em condições não dignas.     Verifica-se, dessa forma, que as autoridades competentes pelo fluxo de pessoas (como as policias de fronteira e rodoviária) devem sempre estar investigando as condições que as pessoas migram de uma região para outra. De fato, isso se torna mais eficiente quando o estado investe em maior segurança e inteligência. Além disso, são necessárias ações individuais, como a prevenção, onde o indivíduo deve desconfiar de propostas extraordinárias de emprego fácil e viagens gratuitas, por exemplo. Se faz necessário também as denúncias de situações suspeitas.