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Enviada em: 29/04/2018

Durante a Ditadura Militar no Brasil, a mídia funcionava como instrumento de coerção ideológica sobre a sociedade. Analogamente, as redes sociais e as novas tecnologias estão provocando o facilitamento do tráfico de pessoas, devido à inexistência de mecanismos limitantes contra a ação dos criminosos e à confiança depositada sobre as informações recebidas.      Nesse contexto, as principais redes sociais e sites não apresentam restrições sobre seu uso, como o estabelecimento de uma faixa etária mínima. Em consequência disso, crianças e adolescentes, apresentando uma maior vulnerabilidade, tornam-se alvos fáceis para traficantes. Segundo a Organização das Nações Unidas, anualmente, o contrabando de indivíduos movimenta 32 bilhões de dólares pelo mundo todo.Logo, percebe-se a urgência da imposição de limites para os internautas, para que haja uma maior segurança para essas pessoas.         Outrossim, os usuários de espaços virtuais, como o Facebook, devido à legitimação social dada a tais meios e ao baixo poder reflexivo, possuem uma crença quase absoluta acerca do exposto nesses locais. Logo, anúncios que oferecem empregos dos sonhos ou viagens a baixo custo são possíveis iscas para as vítimas do tráfico, tornando-se vital o estímulo à conscientização dos indivíduos.      Portanto, percebe-se que a criação de espaços virtuais destinados à interação social potencializou a criminalidade. Dessa forma, é vital que os Estados Nacionais e a mídia internacional atuem em conjunto para a resolução desse problema. Esta deve criar campanhas conscientizantes para que não haja uma confiança total acerca do que é apresentado na internet. Esses devem, em seus respectivos territórios, desenvolver acordos com as empresas responsáveis pelo gerenciamento desses locais, com o objetivo de criar restrições de uso conforme a idade do internauta. Feito isso, haverá a promoção de uma comunidade mundial harmônica.