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Enviada em: 05/05/2018

O comércio transversal ao tempo      Em sua alegoria da caverna, Platão relatou a história de prisioneiros que viviam acorrentados e acreditavam apenas naquilo que era de fácil entendimento. Analogamente a essa parábola, na sociedade contemporânea as pessoas tendem a acreditar em informações disseminadas nas redes sociais com a finalidade de atraí-las de forma dissimulada, para uma realidade que perpetua por gerações, o tráfico de pessoas. Dessa forma, fica claro que há necessidade de um cuidado maior diante desse tipo de aliciamento.      As redes sociais estão a medida que o tempo passa, mais suscetíveis a deixar seus usuários vulneráveis, além de os incentivarem de forma indireta a divulgação de dados. Esses dados influem na maneira do aliciamento dessas pessoas, que são abordadas a partir de ótimas propostas. Entretanto, a realidade por trás dessas propostas são casos de tráfico humano, os quais são obrigados a viverem em condições deploráveis e fazer o que são mandados.    Este tipo de tráfico não é decorrente apenas deste século. Desde o tempo das grandes navegações já existia um comércio com a exportação e importação de pessoas como mão de obra escrava. Com o decorrer dos anos leis foram criadas para garantir a extinção do tráfico humano, no entanto, essa prática vem apenas crescendo na atualidade. Segundo a ONU já movimenta cerca de 32 bilhões de dólares por ano, ficando atrás apenas do tráfico de armas e o de drogas.       Em suma, é de extrema importância buscar meios de prevenir o tráfico humano. Diante disso, cabe ao poder público a criação de leis e fiscalizações mais severas para barrar a exportação dessas pessoas. É necessário também, uma parceria das redes sociais com o ministério da educação para difundir campanhas que alertem aos seus usuários o perigo em aceitações de propostas encantadoras que não tenha um cunho verdadeiro. Ademais, é primordial que o ministério da saúde busque um acompanhamento das vítimas após serem resgatadas.