Materiais:
Enviada em: 24/04/2018

UMA TRISTE REALIDADE      Embora pouco discutido, mas de conhecimento geral o tráfico de pessoas é um dos mais graves problemas que mundo enfrenta, sendo que através de pesquisas divulgadas, apenas no Brasil é a terceira maior fonte de renda gerada pelo trafico, consistindo no ato de comercializar, escravizar, explorar e privar vidas, cuja maior parte são crianças e mulheres. Nesse caso deve-se analisar alguns pontos com objetivo de propor soluções com intuito de preservar a condição humana.        Há registros históricos que a comercialização do trafico de pessoas existe desde da idade média durante a república romana, onde o objetivo era lutar para conquistar novas terras, sendo que os perdedores eram transformados em escravos para trabalhar em diferentes atividades como construções de cidades e tarefas domesticas. No que diz respeito ao Brasil, o tráfico humano é um dos negócios mais lucrativos ficando logo após trafico de drogas e armas, e isso vem desde dos tempos dos navios negreiros.         Por ser um ato criminoso que não deixa vestígios, é praticado de diversas formas através de falsas promessas quando são oferecidas chances de carreira de modelo ou dançarina, propostas de emprego com desenvolvimento de atividades agrícolas, na construção civil e oficinas de costura, tendo como objetivo de exploração os crimes variam de prostituição, exploração sexual, trabalho esforçado e escravidão.       Ainda convém lembrar os países que são mais vulneráveis ao tráfico são marcados pela pobreza, desigualdade econômica, países que não oferecem possibilidades de trabalho, educação e perspectiva de futuro para os jovens. Sem contar que os criminosos não têm preferência entre homem e mulher, apesar de que a grande maioria prefere crianças e mulheres, sendo que muitas vezes os contrabandistas apresentam bom nível de escolaridade, são sedutores e têm um alto poder de convencimento.        Em vistas dos argumentos apresentados para que se possa diminuir o índice de tráfico se faz necessário através das escolas, promover campanhas de esclarecimentos com palestras e dados reais mostrando os casos já ocorridos e prevenindo assim para que os adolescentes não caiam no erro do dinheiro fácil. Também seria importante que os órgãos públicos criassem prisões e penas mais eficazes, assistência às vítimas desse crime hediondo.