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Enviada em: 29/04/2018

O pintor realista Gustave Coubart, criou sua obra '' o homem desesperado''' em um momento de aflição. Analogamente, se hoje ele pitasse seu quadro provavelmente a angústia diante do tráfico de pessoas no Brasil seria sua inspiração. Logo, para alterar essa realidade é fundamental debater os caminhos para combater essa problemática.     Primeiramente, é importante destacar a atual conjuntura socioeconômica do país, a qual se mantem com um elevado número de desempregados. Por esse motivo, muitas pessoas buscam alternativas para melhorar de vida e vêem na falsa promessa dos traficantes a chance de ascensão profissional. No entanto, muitas vezes, tais promessas acabam se tornando em meios de exploração como a sexual e a escravidão, como afirma a Coordenaria de enfrentamento e repressão ao tráfico de pessoas.     Outrossim, segundo a ONU o tráfico humano é a terceira atividade ilícita mais rentável do mundo. Esse crime organizado possui diversas vertentes no país e fora dele, as quais merecem a devida atenção, como é o caso do tráfico internacional de pessoas para a retirada de órgãos. Desse modo, quando o filósofo Rousseau afirmava que o homem é o lobo do próprio homem, ratifica-se a ideia de que o homem pode ter o domínio  sobre o seu semelhante visando a lucratividade através da exploração.       Portanto, é indubitável  que a questão do tráfico humano deve ser intensamente combatida no Brasil. Sendo assim, é necessário que por via governamental o cenário econômico do país seja alterado com a criação novos empregos e a informatização da população sobre propostas duvidosas com a distribuição de folhetos e campanhas por rádio, TV e jornais alertando sobre o tema. Por fim, é imprescindível o investimento em delegacias especializadas a combater os núcleos do tráfico de pessoas com a finalidade de impedir seu financiamento. Só assim, poderemos viver e uma sociedade harmônica, pois como afirmava Platão '' o importante não é viver, mas viver bem.