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Enviada em: 05/05/2018

Políticas contra o tráfico humano     Segundo Platão, "o que mais importa não é viver, mas viver bem". Entretanto, essa não é a realidade de muitas pessoas que são "comercializadas" pelo tráfico de seres humanos para fim de exploração sexual, trabalho forçado e até remoção de órgãos. Jovens marcados por problemas sociais parecem ser as pessoas mais vulneráveis para esse crime.       Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 2 milhões de pessoas são vítimas do tráfico humano a cada ano. A globalização, a facilidade na troca de informações e o aumento do fluxo de pessoas abrem espaço para a prática dessa infração, que ocorre tanto no âmbito doméstico dos países quanto no internacional.         O Ministério da Justiça aponta que no Brasil houve um aumento de 8% de vítimas desse delito entre 2015 e 2016. As pessoas mais acometidas são jovens à margem da sociedade, decorrentes de fatores sociais, como falta de acesso à educação, ausência de oportunidade de trabalho, discriminação de gênero, violência doméstica e instabilidade econômica, qua acreditam em promessas de melhores condições de vida.     Diante do exposto, entende-se a real necessidade de ações governamentais capazes de desmantelar as organizações criminosas, por meio da preparação dos agentes responsáveis pela investigação desse crime. Além disso, as autoridades nacionais em parceria com as autoridades internacionais devem desenvolver políticas que impossibilitem essa violação. Cabe à mídia, também, instruir e alertar a sociedade quanto a ofertas de oportunidades via redes sociais, a fim de conscientizar jovens, pais e familiares a respeito do assunto, pois, dessa forma a população pode proteger-se e auxiliar no combate ao tráfico de pessoas.