Materiais:
Enviada em: 29/04/2018

Segundo Jean-Paul Sartre, ''O homem está condenado a ser livre''. Todavia, desde 1500 com a chegada dos portugueses ao Brasil, os negros foram comercializados para o trabalho escravo. Outrossim, ainda nos dias de hoje, mesmo com tantas legislações, o índice do tráfico humano é amplificado.       Antes de tudo, é necessário constatar que a descoberta e a exploração das terras brasileiras trouxeram diversas circunstâncias, sobretudo na dificuldade de escravizar os índios - os quais conheciam bem o território. Destarte, a chegada do primeiro governador-geral, Tomé de Souza, propiciou a comercialização ilegal dos negros africanos. De modo que, estes eram trazidos a força pelos senhores de engenho e submetidos a atrocidades, como torturas e más condições de vida.       Somado a isso, nos dias de hoje ainda torna-se evidente o tráfico de pessoas para fins lucrativos. De maneira que, há o descumprimento com o artigo IV, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o qual garante que ninguém será mantido em escravidão ou servidão. Ou seja, persuadem os indivíduos por meio das redes sociais a aceitarem propostas de emprego em lugares desconhecidos tornando-os prisioneiros.        Logo, observa-se que é imprescindível que tais obstáculos sejam supridos. Cabendo ao governo, juntamente com o Poder Legislativo na homologação da lei que estabeleça tráfico humano como crime hediondo e de pena máxima, por violação ao direito do cidadão. Paralelamente, convém ao Ministério da Justiça na contratação de mais policias federais, nos aeroportos e fronteiras nacionais, a fim de inspecionar o motivo e a recorrência de viagens dos passageiros - fazendo, então, jus ao pensamento de Jean-Paul Sartre.