Enviada em: 05/05/2018

De acordo com Thomas Hobbes, é necessário estabelecer um contrato social em que o governo garanta a segurança do povo e iniba um convívio caótico. Entretanto, percebe-se que, de fato, em um mundo cada vez mais globalizado, há um constante aumento no tráfico de pessoas. Diante disso, problematiza-se a falta de oportunidades socioeconômicas, bem como a exploração sexual.       A priori, é necessário dizer que países como Argélia, Cuba, Síria e Congo possuem baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Tal fato é percebível pela falta de recursos e oportunidades socioeconômicas que os governos dessas nações oferecem às suas populações. Em virtude dessas péssimas condições de vida, surgem os traficantes de seres humanos, que aproveitam da vulnerabilidade desses indivíduos para agir, visando obter lucro em relação à vida do próximo.       Além disso, é imprescindível salientar sobre a exploração sexual, que afeta milhões de indivíduos, em sua maioria mulheres. Tal acontecimento ocorre principalmente em decorrência da miséria e da violência doméstica, que faz jovens e adolescentes fugirem das suas residências e se refugiarem em casas de prostituição ou redes de pornografia, em troca de moradia. Por consequência desses fatos, pessoas inocentes residem em péssimas condições de vida, sem nenhuma perspectiva futura.       Por tudo isso, é indispensável que diversas instituições internacionais, atuem em conjunto, por meio de medidas mitigadoras, para combater o tráfico de pessoas. Para que isso se concretize, é necessário que a Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com ONGs, promovam campanhas solidárias para essas nações mais pobres, a fim de arrecadar capitais e gerar empregos, com o intuito de aumentar a qualidade de vida e diminuir a vulnerabilidade desses indivíduos. Ademais, a sociedade civil, juntamente com a mídia internacional, divulguem propagandas de cunho social, através dos meios de comunicação, a fim de alertar a população das consequências trágicas da exploração sexual.