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Enviada em: 23/04/2018

O crime depois da fronteira Segundo pesquisa da Divisão de Assistência Consular (DAC) do Ministério das Relações Exteriores (MRE), de 2005 a 2013 cerca de 545 pessoas foram traficadas no Brasil, com a finalidade para exploração sexual e trabalho escravo. O que demonstra que em pleno século XXI ainda vemos pessoas sendo iludidas por criminosos que se aproveitam da inocência e das dificuldades econômicas de alguém para ganhar dinheiro.  O tráfico humano é a terceira atividade ilegal mais lucrativa do mundo segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), homens, mulheres e crianças são forçados, enganados ou até mesmo raptados, sendo submetidos em alguns casos a assassinatos causados pela remoção de órgãos que serão posteriormente vendidos no Mercado Negro por valores exorbitantes.  Muitas vítimas são abordadas por criminosos em redes sociais, onde lhes é exibida uma oportunidade de mudar de vida. A Organização Internacional para as Migrações (OIM), quer que estes meios de comunicação ajudem no combate deste problema usando alertas para migração irregular e que façam uma maior fiscalização sobre as páginas criadas por contrabandistas que as usam para disfarçar suas atividades ilegais.  Portanto, fica evidente a necessidade de falarmos mais deste tema nas mídias televisivas e na internet com alertas sobre o tráfico humano. Cabe ao Ministério da Segurança em parceria com ONGs (Organizações Não Governamentais) criar projetos em comunidades carentes com palestras sobre o tema, e que as fronteiras sejam melhor protegidas via aérea, marítima e terrestre prendendo os contrabandistas e salvando as vítimas destes.