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Enviada em: 30/04/2018

A Declaração Universal dos Direitos Humanos – promulgada em 1948 pela ONU – assegura a todos os indivíduos o direito à vida, á liberdade e á segurança pessoal. No entanto, é visível que os direitos humanos estão sendo comumente desrespeitados pela falta de dignidade humana e pelo crescimento do tráfico de pessoas. Nesse contexto, deve-se analisar como a limitação de políticas públicas e a falta de divulgação influenciam na ascensão da problemática em questão.     Á vista disso, pode-se observar na poesia de Castro Alves, chamada O Navio Negreiro, um cenário de abuso do trabalho escravo, que provém desde o período das grandes navegações e ainda se reflete no contexto atual, que configura um modelo de escravidão moderna. Ademais, o tráfico humano é considerado uma das mais graves violações dos direitos humanos e deve ser compreendido como um fenômeno social complexo. Essa perpetuação está atrelada a falta de informações nas escolas e no ambiente familiar, o que é essencial para que a sociedade tome conhecimento desse tipo de crime, dos locais de maior ocorrência e o modo como os grupos contrabandistas operam.    Não se pode esquecer de que a falta de políticas públicas é um fator que também contribui para o crescimento dos índices de indivíduos traficados. Devido a constatação do crime ser difícil, pouquíssimas denúncias são realizadas. Além disso, por se tratar de um procedimento em que as autoridades ainda não possuem tanto discernimento, dificulta ainda mais uma postura adequada diante a investigações e abordagens.    Evidencia-se, portanto, que o tráfico de pessoas é uma prática muito comum e presente na sociedade e precisar ser combatida. Faz-se necessário que o Ministério da Educação, em parceria com as Secretárias de Defesa Social, promova políticas públicas em escolas, desde o ensino Fundamental II, além de palestras e debates que transmitam informações sobre como funciona o contrabando, com o intuito de orientar os indivíduos e com isso, forma cidadãos mais conscientes.