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Enviada em: 23/04/2018

Combate à escravidão moderna       O crime de tráfico de pessoas recruta, fornece e acomoda seres humanos por meio da força ou engano com objetivo de explorá-las em círculos de prostituição, trabalho forçado, servidão doméstica ou remoção de órgãos, desrespeitando e agredindo seus direitos e dignidade ao trata-los como objetos de comércio, submetendo-as à uma forma de escravidão moderna, visto que as priva de suas liberdades fundamentais como liberdade de locomoção, de escolha e de seu próprio corpo.        O tráfico de pessoas é a terceira atividade ilegal mais lucrativa do mundo, depois da venda ilegal de armas e drogas, e atribui-se a isto diversos fatores sociais, destacando-se a vulnerabilidade das vítimas pela fragilidade de sua condição social, tornando-as presas fáceis para os traficantes, que se aproveitam das circunstâncias para ludibriá-las com promessas de melhores condições de vida.        Os fluxos migratórios contribuem bastante para a prática desse crime, uma vez que são indivíduos buscando fugir da miséria, à procura de melhores empregos e que acabam caindo na mão de contrabandistas, dessa forma, se torna extremamente preocupante a migração irregular, e evidencia-se que a abordagem acontece em alta escala no mundo virtual, devido a brechas em seus sistemas que lhes proporcionam a camuflagem na criação de páginas e divulgação de grupos de migração.         Dado tamanha importância desse transtorno, é de suma importância que países adotem medidas de prevenção ao tráfico de pessoas, através de políticas públicas eficazes, incumbe também a Organização Internacional para as Migrações em conjunto com mídias sociais de diversos tipos, desenvolver propagandas a fim de alertar e conscientizar a todos ao perigo da migração irregular e identificar formas suspeitas de tráfico de pessoas, tal como a Organização das Nações Unidas ligado à Organização internacional de Aviação, orientando funcionários de companhias aéreas a discenir potenciais vítimas de tráfico de pessoas.