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Enviada em: 23/04/2018

A Lei Áurea, sancionada em 13 de maio de 1888, foi o diploma legal que extinguiu a escravidão no Brasil. Porém, na contemporaneidade, ainda ocorre muitos casos de pessoas sendo escravizadas. Esse fato realiza-se em razão do tráfico humano, que é o comércio de seres humanos, na maioria das vezes, para fins de escravidão sexual, trabalho forçado, para extração de órgãos, mulheres são usadas como barriga de aluguel, etc.  Uma das causas para a permanência desse problema é a falta de intervenção governamental.     A vítima do tráfico de pessoas é alvo de humilhações e de um processo de desumanização, pois, ela perde todos os seus direitos humanos. O tráfico humano, além de crimes, infringi princípios básicos da Constituição de 1988, como o direito á dignidade humana e a liberdade de ir e vir. Na sociologia, as instituições sociais possuem o dever de ajudar o indivíduo, no entanto, o Estado é indiligente em relação as pessoas que estão sendo traficadas. Isso se comprova pela pesquisa feita pela ONG Walk Free Foundation, que indica que quase 46 milhões de pessoas são escravizadas no mundo.      Além disso, outro fator que corrobora para o tráfico de pessoas é o espaço cedido pelas redes sociais para a criação de páginas e perfis falsos. De acordo com a pesquisa realizada pelo jornal G1, 46% da população já foi enganada na internet. Dessa forma, a existência desses perfis e a pouca discussão desse tema nas redes sociais levam milhares de pessoas a sofrerem com as sequelas do tráfico humano.      Portanto, a fim de de atenuar o tráfico de pessoas, deve haver uma parceria entre o Governo Federal e o Poder Judiciário para abrir delegacias especializadas em trabalho escravo, para que façam buscas para resgatar pessoas nessa situação. Outrossim, devem ser feitas fiscalizações periódicas nas empresas para que não haja pessoas sendo escravizadas. Além do que já foi exposto, é necessário que a mídia com o apoio do governo, crie campanhas publicitárias na TV, internet e outdoors para incentivar a sociedade denunciar esse mal, para auxiliar no combate ao crime. Essas campanhas também devem instruir a população a não ser enganada pelos traficantes, assim, com as pessoas sendo cuidadosas diminuirá os casos de tráfico.  Ademais, o governo federal deve fazer uma parceria com os proprietários das redes sociais para que elas sejam monitoradas com o intuito de que as páginas e perfis falsos sejam excluídos. Desse modo, será menos uma ferramenta para os traficantes usarem contra as pessoas.