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Enviada em: 30/04/2018

No século XVI, o tráfico negreiro foi potencializado devido ao lucro das atividades comerciais no Brasil. Embora séculos tenham se passado, o tráfico de pessoas ainda persiste no país. Sendo assim, é necessário analisar a problemática em questão.     Primeiramente, destaca-se a facilidade de persuasão dos criminosos como fator primordial para o acontecimento da prática. Isso acontece porque os traficantes escolhem vítimas frágeis, ou seja, meninas que sonham em ser modelos e desempregados, e prometem a solução de seus problemas, que é ilusória. Em decorrência disso, a dominação torna-se mais fácil e os criminosos conseguem alcançar o objetivo final, seja ele a exploração sexual comercial, o trabalho forçado ou até mesmo a extração de órgãos.    Outrossim, vale salientar ainda, o desrespeito aos direitos humanos nessa prática ilícita. De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, em sua teoria da modernidade líquida, as relações tendem a se tornarem fluídas. A partir disso, nota-se que os criminosos recolhem os documentos das vítimas, inviabilizando qualquer tipo de fuga e as obrigam a trabalhar para pagar uma dívida adquirida através de passagens aéreas, que no decorrer do tempo, torna-se quase impossível de ser quitada. Por consequência, elas são expostas ao trabalho forçado e em péssimas condições sanitárias.       Logo, algumas revisões são necessárias. Em razão disso, a mídia deve promover campanhas - através de comerciais televisivos, outdoors e palestras - com o intuito de alertar a população como os criminosos abordam as vítimas. Ademais, a Interpol deve aumentar a fiscalização em aeroportos, por meio da contratação de mais agentes, a fim de impedir os traficantes de pessoas. Com isso, é possível diminuir o número de casos de tráfico de pessoas no Brasil.