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Enviada em: 23/04/2018

Não é de hoje que, no Brasil, o tráfico humano apresenta-se como um problema a ser resolvido. Isso advém de um legado do período colonial, no qual milhões de pessoas, principalmente negras, eram vistas como mercadoria. No século XXI, a persistência dessa prática- o tráfico de pessoas- está intrinsecamente ligada a falta de perspectiva de um futuro para muitos e às crises políticas que muitas nações enfrentam, colocando em xeque a coesão social do país.                                                                     A priori, nota-se que muitos indivíduos, principalmente os de menor poder aquisitivo, não veem uma possibilidade de ascensão social no local onde vivem. Desse modo, esses são facilmente persuadidos por pessoas que propõe ofertas tentadoras: riqueza, luxo e ascensão de uma maneira fácil e rápida. Segundo a ONU, o tráfico de pessoas gera cerca de 32 milhões de reais para os traficantes e 85% desse valor corresponde ao tráfico sexual.Denotando, infelizmente, a grande preferência dos mercadores por mulheres.                                                                                                                                   É notório, ainda, que existem imigrantes de países, os quais enfrentam graves crises políticas, cujo objetivo é fugir da zona de guerra. Assim, os indivíduos se submetem a condições extremas, como aceitar ser traficado para outro país, na esperança de uma vida melhor. Na Síria, por exemplo, a população cruza o mediterrâneo por meio de embarcações ilegais, na expectativa  de chegar ao continente europeu e seus vizinhos. Isso acarreta sérios problemas à integridade pessoal do traficado, uma vez que ele é duramente marginalizado, sofrendo com um dos grandes problemas da atualidade: a xenofobia.                                                                                                                                                          Convém,portanto,que o Estado, em parceria com o setor privado, promova feiras de empregos e estágios para a população, principalmente a de baixa renda, para que esses não sejam seduzidos pela esperança de uma  falsa ascensão social.Ademais, à mídia, cabe veicular propagandas em redes sociais,cartazes e no horário nobre da televisão, sobre os riscos do tráfico humano e como identificá-lo.