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Enviada em: 28/04/2018

É natural que pessoas busquem maneiras de melhorar de vida. Sabendo disso, indivíduos de má índole se aproveitam desse anseio, iludindo-as com ofertas irrecusáveis. Por isso, o tráfico humano precisa ser combatido, para que sonhadores não se transformem em seres sem liberdade,  sendo obrigados a trabalhar ou explorados sexualmente.      Apesar da escravidão ter sido abolida, no Brasil, desde 1888, ela continua presente, de uma forma mais velada, na sociedade contemporânea. Muitas pessoas, como alguns nordestinos, por viverem em condições financeiras difíceis, deixam lar e família, acreditando em propostas de emprego que irão mudar suas vidas. No entanto, ao chegarem em seus destinos, comumente o sudeste, o cenário é bem diferente, com jornadas de trabalho exaustivas, sem direitos e salários insignificantes.       Ademais, alguns indivíduos traficados também são obrigados a trabalharem em casas noturnas, tendo inclusive que manter relações sexuais.  Além de serem levadas para o exterior, fato mais mencionado nas mídias, muitas pessoas são exploradas dentro das fronteiras brasileiras, como o que ocorreu em Altamira, no Pará. De acordo com o portal de notícias UOL, 14 mulheres e uma travesti foram encontradas em situação de escravidão e cárcere privado em um prostíbulo localizado em área limítrofe de um dos canteiros de obras da hidrelétrica de Belo Monte.       Sendo o tráfico de pessoas uma atividade ilícita e tão danosa para a sociedade, deve portanto ser combatida através de investigações. Para isso, a Polícia Federal deve monitoras as possíveis rotas dos traficantes, assim como boates e locais de trabalho suspeitos, a fim de prendê-los. Em seguida, os criminosos deverão ser interrogados, para que seus chefes sejam identificados e punidos. Assim, progressivamente o tráfico humano deixará de ser presente na realidade brasileira.