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Enviada em: 29/04/2018

De acordo com Nelson Mandela, ser pela liberdade não é apenas tirar as correntes de alguém, mas viver de forma que melhore e respeite o modo de vida dos outros. Todavia, o corpo social não se vê livre das amarras de uma sociedade coercitiva. Isso se dá porque, na contemporaneidade, ainda há casos de comércio ilegal de seres humanos, prática abominável. Diante disso, é preciso ter conhecimento dos motivadores dessa problemática.      É essencial pontuar, de início, que o advento das redes sociais auxiliou no aumento do tráfico de pessoas, atividade bastante lucrativa, a qual só perde para a venda ilegal de armas e de drogas, segundo a ONU. Tais veículos de comunicação, como o "Facebook", facilitam o contato entre vítima e criminoso, este se vê "protegido", haja vista a carência de ferramentas responsáveis pela segurança do usuário. As pessoas aprisionadas são sujeitas às situações desumanas, como trabalho forçado, exploração sexual, remoção de órgãos. Destarte, é fundamental o combate desse crime.   É possível afirmar, ademais, que o tecido social encontra-se em posição análoga aos prisioneiros relatados na narrativa "Mito da Caverna" de Platão. Isso porque, ainda no século XXI, poucos têm conhecimento da existência e poderio das migrações criminosas de pessoas. Situação motivada pela baixa divulgação de informações, através da mídia, responsáveis pela conscientização da população. Isso se evidencia pelos baixos índices de denúncias, quadro que dificulta a identificação e noção exata dos crimes.   Torna-se evidente, portanto, que o corpo social não tem desfrutado os preceitos deixados por Mandela. Sendo assim, compete às organizações mundiais fornecerem o máximo de satisfação para o máximo de pessoas possíveis (John Stuart Mill) por meio de cartilhas com informações, as quais ajudem a população identificar potenciais criminosos, divulgadas nas mídias sociais para atingir o maior público-alvo possível, visto que o tráfico de pessoas é um crime cuja existência precisa ser acabada.