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Enviada em: 29/04/2018

O tráfico de pessoas é uma das atividades ilegais que mais se expandiu no século XXI. Entende-se como tráfico de pessoas quando a vítima é retirada de seu ambiente, de sua cidade e até de seu país e fica com a mobilidade reduzida, sem liberdade de sair da situação de exploração sexual ou laboral ou do confinamento para remoção de órgãos ou tecidos, não importa se há supostamente um consentimento por parte da vítima.        Segundo estudos feitos pela Organização Mundial do Trabalho, o tráfico de pessoas movimenta 32 bilhões de dólares anualmente no mundo. E esta atividade está diretamente interligada à pobreza e as desigualdades sociais, os principais objetivos para esse tipo de exploração são, prostituição sexual, trabalho forçado e remoção de órgãos ou práticas semelhantes.       No caso da prostituição sexual, são oferecidas chances para carreira de modelo ou dançarinas, em alguns casos também para atividade sexual que acaba por superexploração. Em relação a exploração do trabalho, são oferecidas oportunidades de emprego na agricultura, pecuária, na construção civil, dentre outros. E a remoção de órgãos, desde que possua as características necessárias, qualquer pessoa pode vir a ser vítima.        Outros aspectos que merecem destaque é forma como esse tipo de atividade ocorre, na maioria das vezes é utilizado ameaça ou uso da força, coerção, fraude, engano, abuso de poder ou vulnerabilidade, pagamentos ou benefícios em troca do controle da vida da vítima. Por outro lado, o tráfico de pessoas, apesar de atual, acontece há séculos, exemplo disso, foi a exploração dos negros trazidos da África para serem suprimento da mão-de-obra não remunerada em diversas colônias.      Desse modo, se faz necessário para o combate ao tráfico de pessoas, levar em consideração ações mais amplas, como o combate à pobreza e às desigualdades sociais, assim como a defesa dos direitos humanos a todos. Além disso, espera-se que sejam criadas políticas públicas eficientes que abranja atividades como, conscientização e alerta nas redes sociais, maior controle e fiscalização nas rotas de fuga nas fronteiras, dentre outras.