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Enviada em: 29/04/2018

O trabalho escravo e a exploração sexual infantil são alguns dos destinos dados as vítimas de tráfico humano.Apesar disso,pouco tem sido feito,por parte das autoridades,para tentar combater esses tipos de violações.Prova disso,é que ainda persiste a falta de fiscalização dos estabelecimentos de trabalho,por parte das instituições governamentais,e a ausência de monitoramento por parte dos pais com as crianças,o que colabora para a incidência desses crimes.         De acordo com um levantamento realizado pelo site do G1,14% dos trabalhadores resgatados no país são encontrados em condições análogas à escravidão.Um exemplo que comprova esse fato são os imigrantes bolivianos que foram resgatados de oficinas de costuras em São Paulo,local onde passavam longas jornadas de serviço e recebiam salários inferiores à mão de obra que ofereciam.Isso ocorre porque muitas pessoas são atraídas por melhores condições de salário e,por não haver fiscalização das autoridades responsáveis nesses estabelecimentos,são submetidas a esse tipo de abuso.       Além disso,com o avanço das tecnologias e com a chegada das redes sociais as pessoas passaram a se comunicar com mais facilidade.Apesar dessa vantagem,muitas crianças e adolescentes passam a maior parte do tempo com celulares e outros aparelhos tecnológicos em mãos.Com isso,quando não há limites sendo estabelecidos por parte dos pais,esses jovens acabam se comunicando com estranhos e sendo vítimas de exploração sexual e tráfico humano.           Portanto,para solucionar essa problemática,é fundamental que o Ministério do Trabalho passe a fiscalizar constantemente os locais de trabalho,com o objetivo de constatar irregularidades e combater a atividade escrava.É necessário ainda que a Polícia Federal,com o auxílio do Poder Judiciário,possam atuar de maneira mais eficiente no combate ao tráfico de pessoas,prendendo e punindo os responsáveis por esse tipo de crime,para impedir o avanço dessas infrações.Ademais,os pais devem ficar mais atentos com os seus filhos,dialogando e ponderando o uso das redes sociais,para assim evitar que aliciadores possam atrair mais crianças para a exploração sexual.