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Enviada em: 06/05/2018

O tráfico de pessoas ou a escravidão moderna, é um problema de ampla relevância, com estreita relação a exploração sexual e venda de órgãos humanos, que tem despertado cada vez mais atenção. É uma das atividades ilegais que mais produzem dividendos: segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), tem movimentando a incrível quantia de 32 bilhões de dólares por ano; cifra inferior apenas ao tráfico de drogas e armas. Nesse contexto, ações educativas que objetivem a transformação social dos cidadãos e medidas ríspidas de combate a esse mercado negro que tem subtraído vidas e sonhos, precisam ser efetivas.  Convém ressaltar, a princípio, que a má formação socioeducacional dos indivíduos é um fator determinante que colocam-os em estado de vulnerabilidade social, moral, cultural e econômica. Isso, consoante ao pensamento de A.Schopenhauer de que todas as pessoas tomam os limites de seu próprio campo de visão, pelos limites do mundo. Sobretudo a educação na primeira infância é deficitária o que resulta em pessoas privadas de liberdade, incultas e vulneráveis a exploração sexual. Além do mais, o tráfico de pessoas não está ligado apenas a exploração sexual, mas também a comercialização de órgãos humanos. A dificuldade financeira é a principal recrutadora de indivíduos para fins de transplantação ilegal, através deste mercado pessoas conseguem dinheiro para suprir custos pessoais. Não obstante, a ausência de oportunidade de trabalho contribui para essa condição. Diante do exposto, cabe ao poder público o enfrentamento a exploração sexual e a venda de órgãos clandestinamente. Melhorando o sistema de ensino para preencher essas lacunas desde a primeira infância e preparando agentes responsáveis pela investigação destes crimes, a fim de que estes estejam preparados para lidar com a complexidade do tráfico de pessoas. Por sua vez, a sociedade civil deve buscar soluções para seus problemas de forma honesta, duradoura e contínua.