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Enviada em: 28/04/2018

O Brasil, durante os séculos XVI ao XIX, foi cenário do alto índice de tráfico de pessoas, africanos que eram escravizados ao chegar, eram utilizados nos engenhos de açúcar do período colonial. Atentando-se a esse fato, percebe-se que no século atual, melhoramento de transporte e de comunicação vem ocorrendo, mas não avanços para acabar com o tráfico, tem dado-se o progresso de traficantes de indivíduos, ao passo que campanhas de combate a esse crime estão enfraquecendo, assim como há a falta de capital financeiro investido.      A falta de verba vem assolando a problemática do tráfico humano, como consequência menos mão de obra é garantida para que esse conflito seja confrontado. Segundo a assessora técnica do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de pessoas (NEPT), Sávia Cordeiro, em 2016, houve uma redução de custos e de funcionários, destinados a esse órgão. Perante a tal situação, sem o repasse dos recursos necessários não há como manter o serviço de forma plena, inviabilizando o aumento de denúncias.                      Outrossim, deve-se contemplar que criminosos do tráfico vêm sofisticando suas técnicas, porém as campanhas de combate estão sendo ineficientes, pois o assunto ainda é pouco divulgado. Para justificar esse caso, têm-se a diminuição de vítimas resgatadas, que entre 2015 e 2016, passaram de 16 para 10. A ineficácia das campanhas demonstram o quanto é preciso que a população esteja informada no que se refere ao assunto e também é necessária que a causa ganhe grande visibilidade.     Nota-se, portanto, que há uma ocorrência histórica de tráfico humano no Brasil e uma consequente falta de combate ao mesmo, é necessário então que o governo federal invista financeiramente em órgãos como o NEPT, contratando novos funcionários e aplicando em tecnologia, assim como também o Ministério da Justiça pode auxiliar ONGs, com a contribuição de publicitários, a produzirem campanhas mais eficientes e  informativas, tentando atingir mais pessoas, para que assim a sociedade esteja cada vez menos a margem desse problema.