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Enviada em: 01/05/2018

Ao se estudar o período do tráfico negreiro no Brasil, compreende-se na expectativa de não haver repetição histórica, as condições sub-humanas as quais os africanos eram expostos ao serem transportados para as terras tupiniquins. Porém, engana-se quem acha que a escravidão não existe mais. Movimentada nos dias de hoje, principalmente pelo tráfico de pessoas, essa prática se mantém presente na sociedade. Só no ano de 2010, foram registradas cento e trinta pessoas contrabandeadas para trabalho escravo no Brasil, e oitenta e oito para exploração sexual. Tais dados apresentam o cenário caótico e obscuro de muitos países ao redor do mundo. É fundamental combater essa prática até o seu fim, visto que ela se atualiza de acordo com as mudanças da comunidade em geral. Com os avanços tecnológicos, redes sociais, e alta exposição de dados pessoais, torna-se fácil chegar até as vítimas e oferecer aquilo que elas precisam no momento. Através de falsas oportunidades de emprego e da coerção, os indivíduos encontram-se mais do que expostos aos perigos dessa rede criminosa. Além disso, os reféns do tráfico em sua maioria não possuem capacidade de sair dessa condição. O medo causado pela ameaça, e o tipo de vida disponível, não possibilitam um pedido de ajuda ou qualquer tipo de melhora. Por isso é tão importante que haja o engajamento da sociedade numa luta em que um dos lados não tem a oportunidade de se defender. Por fim, é inegável que este é um problema de todos e deve ser remediado e punido. Seria interessante que ONG's proponham programas de combate e alerta ao tráfico, por meio de propagandas e orientação comunitária. Sendo assim, possíveis vítimas entram em contato com o perigo que podem enfrentar, aprendendo a não cair nos golpes. O governo também teria papel importante ao promover centros de denúncia para identificar os locais onde se concentra o crime, e acabar de vez com a sua proliferação.