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Enviada em: 25/04/2018

O contrabando de seres humanos, para distintas finalidades, está presente em diversas fases do desenvolvimento da humanidade. Na Antiguidade Clássica, os prisioneiros de guerra foram utilizados para construção das cidades. Na Idade Média, os negros africanos foram comercializados para trabalhar nas colônias americanas. No entanto, não obstante essa prática abominável tenha sido abolida no século XIX, ainda vemos hoje, em 2018, novas vertentes. A escravidão existe no mundo contemporâneo, por conseguinte, precisa ser fortemente combatida.       Embora seja um problema internacional, essa ação desprezível afeta mais os países marcados pela instabilidade política ou pela pobreza, aqueles com menores oportunidades de trabalho e educação e baixa perspectiva de futuro. Logo, os cidadãos, em função da situação de grande vulnerabilidade, não têm meios para obter informações sobre as empresas aliciadoras ou ajuda jurídica  para cercarem-se de medidas de segurança.       O tráfico humano é, segundo a ONU, o terceiro negócio ilícito mais rentável. Pode-se apontar, também, como fatores para o contrabando, a discriminação de gênero e a violência doméstica. Os fraudadores focam em segmentos fragilizados da comunidade para oferecer falsas chances. As vítimas, colocadas à margem da sociedade, são cruelmente seduzidas pela possibilidade da melhora nas condições de vida, todavia, acabam exploradas sexualmente ou realizando atividade forçada.       Fica evidente, portanto, que para combater o tráfico de pessoas é preciso, dos Governos Estaduais, o financiamento de campanha a ser veiculada por rádio e TV e mídias digitais que abordem a matéria com linguagem simples e direta, focada nas camadas mais desfavorecidas da sociedade, a fim de disseminar os riscos das promessas de trabalho no exterior. Servindo, desta forma, como apoio para que ONGs possam fazer ações mais pessoais, como a distribuição de panfletos informativos para aumentar a consciência pública. Todavia, é imprescindível treinamento dos agentes federais para que a vigilância seja constante em aeroportos.