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Enviada em: 25/04/2018

O tráfico humano é uma atividade que ocorre desde a Idade Média, durante a república romana, com a comercialização de pessoas. E, no período pós-moderno, o contrabando de pessoas mostra-se como uma oportunidade lucrativa longe de acabar, sendo necessária a criação de medidas que impeçam essas atividades ilegais no mundo.      Em primeiro lugar, vale ressaltar sobre o período das grandes navegações e das colonizações, em que o tráfico de pessoas -principalmente negros africanos- e a escravidão foram as maiores atividades comerciais da época. E, mesmo com leis que proibiam a escravidão - como a Lei Áurea, no Brasil- essa prática não deixou de existir. Por conta disso, a partir do século XIX, convenções internacionais foram feitas com o intuito de tornar oficial a ilegalidade das atividades de tráficos de pessoas no mundo.      Nesse contexto, quando Immanuel Kant afirma que o homem é aquilo que a educação faz dele, ratifica a importância da educação na sociedade. Um país com leis e campanhas que informem e esclareçam a população a respeito dos direitos humanos, por exemplo, tem maiores chances de que seus cidadãos sejam engajados e que lutem pelos direitos do próximo, dificultando a atuação de práticas ilegais nesses lugares.      Vê-se, portanto, que o combate ao tráfico humano deve ser erradicado. Órgãos internacionais, como a Organização das Nações Unidas, juntamente com órgãos nacionais, por exemplo, o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, devem instruir a população, por meio de campanhas educativas que alertem sobre como ocorre o tráfico e sobre como se desvincilhar em situação de perigo, a fim de diminuir os casos de sequestro. A mídia, por sua vez, deve incentivar os cidadãos a usá-la para denunciar casos de tráfico, com a criação de propagandas e aplicativos que sejam seguros e eficazes, alertando as autoridades a respeito do que está acontecendo em cada região do país. Para que, assim, o tráfico humano acabe e que o respeito à vida esteja latente em cada pessoa.