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Enviada em: 29/04/2018

A ONU (Organização das Nações Unidas), em 1948 criou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Nela, é dito que, todos têm direito de ir e vir, direito ao trabalho e educação, e principalmente, direito à liberdade. Dessa forma, o tráfico de pessoas não fere só os Direitos Humanos, mas também a integridade pessoal de cada indivíduo que é submetido ao trabalho escravo e exploração sexual.   Nesse contexto, a novela Salve Jorge que foi exibida em 2012 pela emissora Rede Globo retratava o cenário em que mulheres recebiam falsas propostas de trabalho em outros países, chegando lá, eram vítimas de tráfico para a exploração sexual. ilustrando uma realidade que persiste na contemporaneidade.   Ademais, na Nigeria, o grupo Boko Haram já sequestrou mais de 200 meninas em 2014, segundo uma reportagem do G1. Essas meninas eram mantidas em cárcere privado e muitas eram estupradas ou vendidas. No Brasil, o histórico de trabalho escravo teve início em 1500, após o descobrimento, e quando os portugueses comercializavam pessoas como se fossem objetos.   É notório, portanto, que ferir os Direitos Humanos é o mesmo que ferir a dignidade de um indivíduo. Dessa forma, faz-se necessário uma maior abordagem do assunto, palestras e documentários promovidos pela OIM (Organização Internacional para Migrações) sobre os riscos de aceitar  qualquer proposta de trabalho em outros países que venha de forma duvidosa. Para Thomas Hobbes, filósofo inglês,  a natureza humana é ruim e precisa de constante vigilância, a constante vigilância na atualidade seria a necessidade de um aumento de investigações feitas pela polícia de todos os países para encontrar vítimas e supostos autores em tráficos de pessoas.