Materiais:
Enviada em: 30/04/2018

No universo cinematográfico, a novela Salve Jorge, retrata o tráfico de pessoas destinado a exploração sexual, com o intuito de demostrar que o comércio humano é um crime invisível que produz uma grande carga de sofrimento paras vítimas. Fora do cinema, o tráfico de pessoas é uma realidade que existe em todo o globo, tanto para exploração sexual, quanto para escravidão. Ademais, as abordagens estão acontecendo com frequência nas redes sociais, local usado por contrabandistas com o intuito de persuadir pessoas.      O tráfico internacional de pessoas é considerado a terceira atividade ilegal mais lucrativa do mundo. Dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), afirmam isso, visto que, o contrabando humano movimenta anualmente 32 bilhões de dólares em todo o mundo e 85% desse valor provem da exploração sexual. As mulheres vítimas desse abuso são ludibriadas com promessas de alto salário e boas condições de trabalho, conforme a abordagem da novela -baseada em fatos reais-, aliciadoras persuadem as moças, passando confiança e descartando qualquer suspeita. Dessa forma, o mercado de exploração sexual feminina afeta diretamente mulheres de baixa classe social, contudo, a desinformação esta atrelada a esse problema, já que, as pessoas só se previnem e ficam em alerta contra o que conhecem.     Outrossim, a internet esta sendo um dos principais meios para que ocorra essa alienação. As redes sociais são plataformas provenientes para aproximação e instigação desse crime, já que, há  brechas nos sistemas para a criação de páginas e perfis que disfarcem as atividades ilegais de criminosos e, ao mesmo tempo, divulgam e atraem pessoas. Tem-se, assim, a necessidade de corrigir e alertar aos usuários dessa mídia sobre o tráfico de pessoas e a retirar a camuflagem dos contrabandistas.      Mencionado os fatos, a exploração sexual feminina e o uso da internet como forma de contrabando são causas incontestáveis  do tráfico de pessoas. Portanto, faz se necessário o aprimoramento das leis, visando punições tão severas quanto as destinadas a traficantes de drogas. Além disso, a Delegacia de Defesa da Mulher, em parceira com a ONU, precisa investir em campanhas de publicidade com o intuito de manter informada as mulheres do acontecimento desse crime, para que assim, as mesmas saibam reconhecer as abordagens dos aliciadores. Além disso, a Organização Internacional para as Migrações (OIM), em parcerias com as redes sociais devem agir de forma conjunta na prevenção dessas violações, explicando os perigos da migração irregular -ligadas ao tráfico-, como também explicar sobre o abuso social e torna as redes sociais uma mídia civicamente responsável.