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Enviada em: 28/04/2018

Segundo Protágoras, pensador sofista: ''O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, e das coisas que não são, enquanto não são''. Diante disso, pode-se concluir a ideia de que o homem é absoluto em seus ideais, ou seja, ele mesmo considera o que é certo ou errado. Não obstante, tendo em vista o lucro comercial, muita das vezes o ser humano comete crimes, como o contrabando, e é fundamental o combate ao tráfico de pessoas. Logo, acredita-se que raízes históricas junto à vulnerabilidade das vítimas são empecilhos ligados à temática.        Sob esse ângulo analítico, a colonização de países como o Brasil ocorreu com a participação escrava. Nesse contexto, podemos afirmar que o País, ainda sob custódia de Portugal, promoveu o tráfico de escravos negros da África, para junto aos nativos indígenas, trabalhar nas terras brasileiras em função da exploração para a metrópole. Além disso, essas vítimas eram designadas aos serviços em condições insalubres, a longas jornadas de trabalho e sem quaisquer direitos, vivendo somente para dar lucro à metrópole. Assim, é visto que o contrabando de pessoas é praticado essencialmente pelo saldo monetário que pode gerar para os que praticam, necessitando de urgentes intervenções.       Sob essa mesma conjectura, os indivíduos que sofrem comercialização são vulneráveis ao ato. Nesse sentido, observa-se que muitos dos que são subordinados à comercialização, hordienamente, é em virtude, sobretudo, de serem ''obrigados'', pois estão sem proteção e sem auxílio, como é o caso do tráfico por exploração sexual. Desse modo, evidencia-se por meio do RME - Ministério de Relações Exteriores, que de 2005 a 2013, persistiu em maior quantidade o contrabando por exploração sexual, e sendo um dos grandes motivos desse contingente, a circulação de propagandas nas redes sociais de ofertas para adentrarem nesse mundo, e muitos cedem às ofertas.        Faz-se necessário, portanto, a adoção de medidas para superar esses impasses. Destarte, cabe à ONU, junto às esferas de Poder Federal, atuar com campanhas internacionais de combate ao tráfico de pessoas, através de conferências que abordem o tema de modo que tenham uma veiculação global, a fim de impedir que casos como o que aconteceu no Brasil voltem a acontecer futuramente em outros países. Somado a isso, cabe à ONU News promover uma aliança com as redes sociais, como o Instagram, o Facebook, entre outras, para barrarem qualquer tipo de propaganda, circulação de ofertas ou apologia à comercialização de cidadãos; como também, promover campanhas de denúncia dos casos nas comunidades, em particular, dos que mais ocorrem, como o de exploração sexual, objetivando diminuir a incidência. Assim, poder-se-ia, provavelmente, alcançar uma menor incidência dos casos e promover uma maior seguridade às pessoas.