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Enviada em: 27/04/2018

Conhecer novas culturas. Vagas de emprego. Melhor qualidade de vida. Esses são alguns pretextos usados lamentavelmente para angariar vítimas para o tráfico de pessoas. Correr atras dos próprios sonhos nunca custou tão caro, sabe-se, que a escravidão transatlântica acabou há mais de 200 anos. No entanto, é válido lembrar que com tempos modernos, as atividades ilícitas encontram formas análogas ao mercantilismo humano. Assim, o tráfico de pessoas recruta, transfere ou recebe mulheres, homens e crianças por meio da força ou engano para sua exploração fato que não deve ser tolerado.   É válido lembrar, que esse rentável "comércio" movimenta cerca de 32 bilhões de dólares, e por conseguinte, destrói milhões de vidas. Mas as causas para esse evento são diversas e devem ser debatidas para a finalidade de sana-las ou mesmo ameniza-las. Dessa maneira, questões como, falta de qualidade vida, pobreza, violência doméstica, fatores ambientais ou mesmo a ilusão de um casamento com uma pessoa bem sucedida do exterior, são armadilhas para vítimas fragilizadas e vulnerabilizadas com a própria condição social. Cabe ressaltar, que atualmente a abordagem é realizada por redes sociais, Facebook ou Instagram, se mal intencionados, conseguem vários inocentes principalmente meninas, com agenciamento de modelos através promessas de uma carreira de sucesso, mas que serão frustradas.   Cabe ressaltar, que ocupando a terceira posição, o tráfico de pessoas somente é superado pelo de drogas e armas, demonstrando que embora o problema exista não é debatido como se espera. Prova disso, está no crescente número do comércio ilegal de pessoas para fins de exploração sexual, adoção ilegal, extração de órgãos, casamento servil e trabalhos análogos a escravidão. Reforçando assim, que encontra-se lacunas na prevenção, como, criação de organismos que invistam em empregos e qualidade de vida, repreensão com a cooperação jurídica policial do exterior e atenção para com as vítimas que além da exploração sofrem xenofobia no país estrangeiro.   Fica claro, portanto que essa problemática vem acompanhado a identidade brasileira e por isso deve ser combatida. Para tanto, é necessário que exista a consciência de que tal situação, só poderá ser revertida com a união e auxilio de todos os países. Assim, com o auxilio do Governo, identificando áreas mais suscetíveis e gerando qualidade de vida e emprego, através de ONG's e trabalhos voluntários. Conta-se também com a mídia para que o assunto seja mais repercutido com propagandas e  divulgação dos Disque Denúncia Internacionais 100 para violação dos direitos humanos e 180 para exploração de mulheres e crianças. Assim tratando causas e minimizando efeitos é que resolveremos essa mazela social do comércio ilegal de vidas.