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Enviada em: 26/04/2018

No filme "O quarto de Jack", uma garota é sequestrada e mantida prisioneira em um quarto por inúmeros anos. Depois de diversos abusos, ela engravida de seu sequestrador, obrigando a criança a crescer em cativeiro junto da mãe. Fora dos cinemas, o rapto e tráfico de humanos é uma realidade no Brasil e no mundo, tornando necessário o seu combate, para a manutenção da liberdade individual e da cidadania.  O tráfico de pessoas é uma atividade ilegal que tem se expandido ao longo dos anos por diversos países, principalmente nos subdesenvolvidos. A pobreza e a baixa qualidade de vida da sociedade geram sonhos de um futuro melhor nos países ricos. Esse fator é aproveitado pelos criminosos que oferecem com uma melhor remuneração. As vítimas, ludibriadas com tais ofertas, são enganadas e raptadas, sendo destinadas ao trabalho escravo e exploração sexual. Outro fator contribuinte para o problema é a emigração forçada, acarretada por causas naturais, financeiras ou guerras. Segundo Leonard Doyle, diretor de Mídia e Comunicação da Organização Internacional para as Migrações (OIM), mais de 100 migrantes sumiram desde 5 de janeiro de 2018. Esses desaparecimentos se devem a criminosos que oferecem auxilio financeiro e ajuda para viajarem a outros países de forma ilegal. As vítimas já chegam ao seu destino endividadas, sendo obrigadas a trabalhar para custear os valores referentes a viagem, hospedagem, documentação e alimentação. Entretanto, os altos custos da dívida e o baixo retorno pelo trabalho faz com que essa dívida nunca seja paga.  Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O governo nacional, junto do Ministério do Trabalho, deve fazer buscas e aumentar a fiscalização nas áreas de maior incidência de casos de trabalho escravo. Além disso, deve-se aumentar a fiscalização e aplicação de leis rígidas nas fronteiras, afim de diminuir a entrada de vítimas nos países receptáculos. Ademais, o Governo Federal deve criar e implementar medidas e projetos auxiliares aos imigrantes, para que possam ser devidamente acolhidos, mantendo-os longe de falsas promessas.