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Enviada em: 27/04/2018

Depois de termos conseguido subir a uma grande montanha, só descobrimos que existem ainda mais grandes montanhas para subir. Hodiernamente, o pensamento de Nelson Mandela assemelha-se à luta cotidiana pelo acesso a liberada, a qual busca ultrapassar as barreiras que separam uma parcela da população do direito á igualdade social.Nesse contexto, não há dúvidas de que o combate ao tráfico de pessoas é fundamental o qual ocorre, infelizmente, devido não só à negligência governamental, mas também a desconhecimento da sociedade.     A Declaração Universal dos Direitos Humanos – promulgada em 1948 pela ONU – assegura a todos os indivíduos o  acesso a saúde, educação e moradia, todavia o Poder Executivo não efetiva esse direito. Aristóteles no livro "Ética a Nicômaco", a política serve para garantir a felicidade dos cidadãos, logo se verifica que esse conceito encontra-se deturpado no Mundo à medida que  a oferta não apenas dos direitos fundamentais para uma vida com dignidade, como também a existência de pessoas a margem da  sociedade, ficando vulneráveis a aceitar proposta de melhoria de vida, fazendo os direitos permanecerem no papel.       Outrossim, a falta de conhecimento da sociedade ainda é um grande impasse à permanência do tráfico de pessoas. Tristemente, a inexistência de oportunidades ligada a valorização dos padrões criados pela consciência coletiva, levam uma parcela da população a enxergar possibilidades de aquisição financeira em outros territórios. No entanto, segundo o pensador e ativista francês Michel Foucault, é preciso mostrar às pessoas que elas são mais livres do que pensam para quebrar pensamentos errôneos construídos em outros momentos históricos. Assim, o conhecimento dessa pratica e suas consequências são fundamentais para transpor as barreiras de combate ao  crime.              Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Cabe ao poder Executivo em parceria com empresas privadas promover a efetivação dos direitos por meio da oferta empregos, na tentativa de assegurar  as oportunidades de uma vida digna. Como também o Ministério da Educação criar um projeto para ser desenvolvido nas escolas, o qual promova palestras a respeito do que é o transporte ilegal de pessoas, as formas de aliciamento, as consequências e as leis voltadas para seu enfrentamento - uma vez que ações culturais coletivas têm imenso poder transformador - a fim de que a comunidade escolar e a sociedade no geral - por conseguinte – tenham habilidade de reconhecer a prática desse crime. Desse modo, mais uma montanha será vencida e aos poucos a vista do alto será mais plana.