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Enviada em: 29/04/2018

Sabe-se que a Organização das Nações Unidas considera o tráfico de pessoas o maior desrespeito aos direitos humanos, uma vez que ocorre a transformação do ser em objeto de mercado. Por isso, torna-se imprescíndivel entender as suas causa para que seja possível erradicá-lo.   Em primeiro lugar, deve-se comentar que a população menos abastadas socialmente e economicamente estão mais vulneráveis ao tráfico de pessoas. Sendo um exemplo, mulheres pobres que são ludibriadas por falsas agencias de modelo pela proposição de melhores condições de vida mas que na verdade eram levadas para trabalhar com escravas sexuais. Com isso, pode-se dizer que essa violência se aproveita da capacidade do ser humano de sonhar e da vontade de ter uma existência melhor.   Além disso, torna-se necessário expor que no Brasil a penalidade sofrida para quem comete o tráfico de pessoas é menor do que as impostas sobre contrabando de armas e drogas. O que mostra a insuficiência do código penal e a distância entre compreender esses desrespeito aos direitos humanos e a perspectiva criminal que o caracteriza.    Outrossim, a falta de informação sobre o tráfico humano faz com que o seu combate seja dificultado. Isso faz com que a população passe a perpetuar a ideia que apenas mulheres são vítimas e que só existe o comercio sexual. Porém, deve-se lembrar que dentro desse  tipo de violência também acontece o contrabando de órgãos, o roubo de crianças e a venda de mão de obra escrava. Por isso, a ausência de conhecimento faz com que as pessoas fiquem mais expostas a situações de perigo.    Portanto, fica claro que o alto índice de pobreza somados a uma população sem informação só dificulta o combate ao tráfico humano. Por isso, a ONU juntamente com o Ministério da Educação e grupos midiáticos devem promover debates e propagandas que tenham a finalidade de informar a população sobre esse mal. Ademais, o Governo deveria fazer uma lei em que a punição seja mais eficaz e devem entender através de debates propostos pelo Conselho Nacional dos direitos Humanos a gravidade desse crime.