Materiais:
Enviada em: 06/05/2018

O tráfico negreiro, entre os séculos XV e XVI, teve grandes proporções e gerou muito lucro aos ''transportadores'' de escravos. Analogamente a esse período, no mundo contemporâneo, o tráfico humano, de acordo com a ONU, movimenta anualmente 32 bilhões de dólares. Dessa maneira, visto a proporção desse problema, cabe analisá-lo e procurar um meio de como combatê-lo.       Primeiramente, vale apontar que os aliciadores geralmente vão buscar pessoas em países em que parte da população não tem perspectiva de sobrevivência digna e segura. Desse modo, basta o traficante prometer emprego com um bom salário, normalmente de modelo ou ator internacional, e ter o poder de convencimento. Consequentemente, esses indivíduos que passam por dificuldades se deixam levar pelo sonho de melhorar as condições de vida.       Outrossim, convém citar que o que os indivíduos encontram está longe do estado agradável prometido. O objetivo desse tipo de crime é utilizar essas pessoas não só em trabalhos semelhantes aos escravos e para exploração sexual, mas também para remover seus órgãos e vendê-los no famoso mercado negro. Logo, torna-se evidente que infringe os direitos humanos, atacando um dos principais pilares dessa declaração: a liberdade do ser.       Fica claro, portanto, a necessidade de reversão desse cenário. Por isso, o Ministério do Trabalho e os órgãos equivalentes a esse nos outros países devem fiscalizar empresas, com visitas presenciais de representantes e monitoramento da parte da administração à distância, a fim de garantir tanto que todos os trabalhadores sejam registrados quanto que seus direitos se mantenham preservados. Assim, será possível um dia minimizar essa problemática.