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Enviada em: 27/04/2018

Definido como um crime hediondo, o tráfico de pessoas pode ser considerado um problema de cunho social, visto que pode acontecer com indivíduos de todos os sexos, idades e classes, não só pelo uso de ameaças, como também em forma de coerção ou abuso de poder. No Brasil, houve um aumento percentual de 8% das vítimas desse caso, entre 2015 e 2016, com isso, é necessário que esse assunto seja colocado em pauta.     A primeira situação de notoriedade, são os casos das pessoas que são enganadas, mostrado em destaque no filme "A informante". Indivíduos em situação de vulnerabilidade, como o desemprego, baixa qualidade de vida, ou simplesmente sonho de fazer sucesso fora do país, são os alvos principais das quadrilhas, que oferecem uma oportunidade irrecusável de reerguer a vida no exterior, entretanto, não passa de uma ilusão.      Outro ponto a ser discutido, é o investimento insuficiente em educação. Como um dos pilares mais importantes na formação do indivíduo, já que influencia diretamente no estilo de vida e no pensamento de cada cidadão, já defendido por Immanuel Kant: "O ser humano é aquilo que a educação faz dele." Com isso, uma melhora no âmbito educacional formará uma sociedade mais consciente e menos vulnerável a esse tipo de violência.     Portanto, é indispensável que medidas sejam tomadas para reduzir o número de vítimas do tráfico humano. O Ministério da Educação, após oferecer cursos de especialização sobre o assunto, deve incluir palestras nas escolas, com a finalidade de informar os jovens sobre como funciona o tráfico de pessoas e quais são as principais formas de persuasão utilizadas pelas quadrilhas, para que, dessa forma haja um declínio de pessoas traficadas no Brasil.