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Enviada em: 29/04/2018

O tráfico humano nos dias atuais ainda se mostra como um tema desafiador no corpo social, Pois remonta-se à época escravista do país, nos séculos XVI à XIX. Nesse contexto, faz-se fundamental combater o tráfico de pessoas, e para isso, existem dois fatores que não podem ser negligenciados, que são: o fortalecimento das políticas de combate ao tráfico de pessoas, bem como, a geração de ações governamentais que gerem perspectivas de futuro em parte da população.       Inicialmente, analisá-se que, a política nacional de combate ao tráfico humano, baseia-se em três pilares fundamentais, que são: a prevenção a repressão e a atenção às vitimas. Logo, Vê-se que esses pilares carecem de ajustes a fim de que o combate à essa prática vilipendiosa seja mais efetiva. Prova-se isso, a partir de dados da ONU, que mostram haver cerca de 2,5 milhões de pessoas traficadas no país, onde,30% dessas, são crianças. Essa mercantilização da vida tem sido uma indústria geradora de bilhões de dólares e ao que parece está longe do fim.       Além do mais, os graves problemas sociais podem ser um dos fatores estimulantes dessa problemática. A seca, a miséria, o desemprego que já afeta quase 10% da população, entre outras vulnerabilidades ainda não sanadas pelo Estado, indubitavelmente estão relacionadas ao fortalecimento dessa prática, uma vez que esses traficantes, de forma padronizada, procuram recrutar pessoas que se enquadrem nesse contexto social supracitado. Aliado a isso, está o comedido e medieval código penal brasileiro sempre na retaguarda dessa globalizada modalidade criminosa.       Para Aristóteles, a política serve para garantir a felicidade dos cidadãos. Para tornar real essa premissa, medidas são necessárias. Cabe ao Governo, Na figura da Câmara dos Deputados tornar hediondo e com pena máxima prevista em lei à prática desses crimes, a fim de causar receio nos praticantes. Ademais, disseminar por intermédio de redes sociais e propagandas de televisão a importância do combate ao tráfico de humano, a fim de evitar a continuidade do período escravista moderno.