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Enviada em: 27/04/2018

É inegável a existência e recorrência do tráfico de pessoas no Brasil e no mundo. Tal problema não possui raízes na contemporaneidade além de configurar-se em uma atividade ilegal que se expandiu muito no século XXI e precisa ser combatido, já que viola profundamente os direitos humanos.       Ao longo da história do mundo e do Brasil pode-se perceber a presença do tráfico de pessoas, seja na condição de prisioneiros de guerras ou na simples captura bruta. Independente da forma de apresamento do individuo, o fim para o qual é destinado é semelhante; o da escravidão. No Brasil, o tráfico humano menos velado e mais notório foi o negreiro, fortemente presente na época da colonização do país, administrado, principalmente, pelos impérios de Portugal e Inglaterra, e apenas no século XIX tal prática foi tida como crime pela legislação internacional que dedicou-se na proibição desse tráfico, motivada por fatores políticos, morais, religiosos e econômicos.      No entanto, engana-se quem pensa que tal atividade restringe-se apenas ao passado ou possui suas raízes na contemporaneidade, percebe-se que essa forma de lucratividade perpassa séculos e, atualmente, a globalização proporcionada pelos meios de comunicação tem facilitado esse "comércio". Segundo o jornal O Globo, uma pesquisa realizada em 2017 apontou que esse crime no Brasil, para fins de exploração sexual, cresceu significativamente nos últimos dois anos, tendo como alvo principal as mulheres. Muitas recebem propostas de empregos lucrativos por meio das redes sociais e ao realizarem a entrevista presencial são capturadas e levadas para fora do país.        Portanto, para a erradicação do tráfico de pessoas é necessário que o combate seja constante e de grande abrangência social. Então, faz-se válido que cantores, atrizes e pessoas brasileiras influentes, juntamente com as emissoras de TV e o Governo, realizem propagandas nos meios de comunicação que expliquem e alertem a população para esse crime e o perigo que correm ao aceitarem propostas, principalmente, pela internet.