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Enviada em: 28/04/2018

O filósofo moderno Locke, no qual se inspirou a nossa constituição, criou a tese de que todo cidadão tem o direito à vida e à liberdade. Todavia, ainda vive-se a era na qual as atividade ilegais são extremamente lucrativas, e isso influencia para que continue havendo o trafico de pessoas – seja para exploração sexual ou para o trabalho forçado escravo. Bem como, infelizmente, isso também foi catalisado após a inserção das redes sociais, dado que elas facilitam o trabalho dos contrabandistas.        Nesse prisma, é possível afirmar que a atividade exploratória é uma questão histórica – nas Américas isso já começou logo na colonização. Portanto, o homem, mau por natureza, conforme Hobbes, viu, desde os primórdios, nessa atividade um mecanismo para o enriquecimento. Isto é, o contrabando de pessoas movimenta, hodiernamente, 32 bilhões de dólares ao ano: ele é extremamente lucrativo – assim como o tráfico negreiro do século XVI. Não foi por menos que, segundo dados estatísticos, em 2010 houve um total de 2018 casos contabilizados de indivíduos traficados.       Além disso, observa-se que hoje o contrabando, seja para o trabalho escravo ou para a exploração sexual (a maioria) conta com um facilitador: a internet. Isto é, as redes sociais, como o Facebook, auxiliam os traficantes no recrutamento das vítimas, de modo singelo o qual dificulta que elas desconfiem da realidade. Sendo que, na América, por exemplo, o caso mais comum encontra-se na fronteira entre México e Estados Unidos, aonde contrabandistas fazem amizade previamente, pelas redes sociais, com moças jovens prometendo ajudá-las a atravessar a fronteira, e quando fazem, elas são submetidas à exploração sexual.       Para que o tráfico de seres humanos, para trabalho forçado ou para exploração sexual, não faça tantas vítimas, portanto, é imprescindível a intervenção da ONU em parceria com os governos federais e as redes sociais. Isto é, é preciso que a ONU conte com o apoio das policiais federais na investigação de milícias contrabandistas, bem como é fundamental que redes sociais, como o Facebook, auxilie nas investigações, pois elas, hoje amiga do tráfico, tem o potencial de tornar-se uma arma na mão dos investigadores. Pois, todo cidadão tem direito à vida e à liberdade.