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Enviada em: 27/04/2018

Em ''Tráfico Humano'', filme de 2005, relata a história de quatro mulheres sequestradas por traficantes de pessoas para servirem de carga rentável na indústria da escravidão, e a luta de uma agente federal, a inspetora e de sua equipe para expor e combater a rede criminosa. Fora das telas, essa realidade não se encontra tão diferente, pois, a situação em questão é vivenciada no mundo moderno de forma cada vez ampliada e frequente, atingindo proporções caóticas na maioria das vezes.     Primeiramente, o tráfico humano é uma das atividades ilegais que mais se expandiu no século XXI, pois, na busca por melhores condições de vida, muitas pessoas são ludibriadas por criminosos que oferecem empregos com alta remuneração. As mulheres são o principal alvo, pois o retorno financeiro para os traficantes é maior, visto que a prostituição, atividade mais desenvolvida por pessoas do sexo feminino, é o destino de 79% das vítimas do tráfico humano, normalmente, as vítimas são obrigadas a realizar trabalhos forçados sem qualquer tipo de remuneração, prostituição, serviços braçais, domésticos, em pequenas fábricas, entre outros, além de algumas delas terem órgãos removidos e comercializados.    Ademais, é essencial ressaltar que as redes sociais são as grandes colaboradoras desse crime, pois, devido o seu alcance global e ao nível de anonimato que a fornecem se tornam uma escolha óbvia para os contrabandistas. Leonard Doyle,  diretor de Mídia e Comunicação da OIM, alertou que muitas vítimas são abordadas em sites como o Facebook, já que os contrabandistas não se preocupam com a segurança de ninguém e se aproveitam da vulnerabilidade das vítimas para convencê-las a fazer trajetos. Deste modo, fica claro evidenciar que o tráfico de pessoas consiste no ato de comercializar, escravizar, explorar, privar vidas, ou seja, é uma forma de violação dos direitos humanos, maximizando lucros nessa atividade '' escravista ''.     Portanto, diante de fatos supracitados, medidas são necessárias para resolver este impasse. Faz-se necessário que o Governo Federal por meio do Ministério das Comunicações deve, promover campanhas e propagandas, visando a importância da consciência virtual e priorizar o senso crítico no momento da navegação, pois, nem tudo que está nas redes possui veracidade. A família como órgão capacitador do cidadão deve sempre estar atentos com seus filhos preservando a integridade dos mesmos, enfatizando ideias coerentes e distantes de quaisquer agressão e apropriação indevida com desconhecidos principalmente no que tange à internet, não medindo esforços em divulgar amplamente que o tráfico humano é um ato criminoso já que este permanece escondido e a juventude deve estar atenta a estas discussões.