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Enviada em: 28/04/2018

"Em um mundo onde existe uma riqueza de informação, existe frequentemente uma pobreza de atenção." A máxima do político Ken Mehlman ilustra o contexto hodierno brasileiro, no qual, apesar dos mecanismos de informações existentes, que revelam a busca pelo fim do tráfico humano, a criminalidade ainda se faz presente em proporções cada vez maiores. Desse modo, evidenciam-se as políticas públicas ineficientes, bem como a contribuição que o desemprego fornece para continuidade da prática. Destarte, é imprescindível que o Estado adote medidas conscientizadoras, por meio de propagandas, que mostrem a necessidade do combate a esse ato desumano.   A  priori, são esporádicos os casos de comércio de pessoas solucionados com maestria. Nessa perspectiva, a atenção dada ao segmento público pelo Governo é praticamente nula, por priorizar outras áreas sociais. Em face dessa conjuntura, muitas pessoas acabam seduzidas para irem trabalhar em outros países, onde acabam sendo obrigadas a se prostituir ou são escravizadas, fazendo  com que instituições como a Polícia Federal não consigam cumprir seu objetivo, que é impedir a saída desses contrabandistas do território nacional para a devida aplicação da medidas punitivas contra o delito, mediante negligência governamental.     A posteriori, a oferta de emprego fácil torna-se uma atrativo para ocorrência do ato, agravando assim a situação. Haja vista que o crescimento no índices de desemprego no Brasil nos últimos anos fez uma parcela da população buscar alternativas para a falta de trabalho, recorrendo em muitos casos a ofertas de emprego fora do país, sem conferir a verossimilidade dos anúncios. Em decorrência disso, muitas pessoas acabam sendo traficadas para os mais diversos destinos, uma vez que não denunciada a suspeita de comércio humano, a prática passa despercebida pelas autoridades, infringindo, assim, o artigo 5 da Constituição de 1988, por banalizar os direitos das vítimas que tem sua liberdade retirada.     Dado o exposto, fica evidente a iminência em cessar a problemática. Assim sendo, o Estado deve assegurar a melhoria das políticas públicas relacionadas a segurança da sociedade, por intermédio de parceria com empresas privadas, criando acordos para a promoção de uma maior fiscalização, além de estimular as denúncias de suspeitas desses casos, com o objetivo de erradicar o sequestro dessas pessoas. Paralelamente, as Universidades que ofertam cursos nas mais diversas áreas, em parceria com o governo podem desenvolver ações como cursos e assistência especializada, por meio de campanhas governamentais contínuas, mobilizações e auxílio do Ministério do Trabalho e da Educação, com o fito de promover uma maior geração de postos de trabalho, como também uma melhor formação para a sociedade, atingindo assim o bem- estar coletivo.