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Enviada em: 30/04/2018

É vergonhoso que a prática do tráfico humano tenha se perpetuado até os tempos hodiernos. Infelizmente, mesmo como todo o aparato da implementação dos direitos humanos e da superação de teorias extremistas, como o determinismo biológico, ainda se faz presente a existência de pessoas que se aproveitam da vulnerabilidade de outras para explorá-las.      Equivocados estão aqueles que ainda acreditam que o tráfico de pessoas foi exterminado juntamente com os navios negreiros no século XVIII. A prática apenas se modernizou ao incluir outros fins além da escravidão, como a prostituição coercitiva e a comercialização de órgãos. A abordagem das vítimas também se ampliou com o advento das redes sociais e devido a essa diversificação, as dificuldades impostas ao combate a essa atividade tornaram-se sobremaneira maiores.             Ademais, a problemática não é tida como prioridade por muitos países, alguns nos quais a legislação voltada para tal crime é inexistente. Sem contar com o fato de a fiscalização ser escassa em grande parte dos países que já apresentam alguma lei sobre o assunto. Outro aspecto que merece atenção é o fato de muitas pessoas não conseguirem identificar esse ato criminoso, por falta de instrução a cerca dessa questão, de modo a dificultar ainda mais o processo de denúncias e, por conseguinte, a erradicação do problema.               Diante do que foi discutido, vê-se a urgência na adoção de medidas que favoreça o combate ao tráfico humano. Entre elas, a implementação de uma legislação em nome dessa luta pelos países que ainda não a possui, incentivada pela Organização das Nações Unidas- ONU- em parceria com instituições de apoio às vitimas do tráfico. O aprimoramento das fiscalizações também é uma medida plausível, e através do auxílio dos donos das redes sociais que disponibilizariam o acesso a interações virtuais suspeitas às autoridades, o monitoramento e apreensão dos criminosos seria mais eficaz. Outra medida, tão importante quanto, que também contaria com a ajuda desses meios de comunicação seria a circulação de "posts" elucidativos a cerca do assunto, os quais convidariam a população mundial a identificar e a denunciar tais atrocidades, por ser um meio de maior alcance, independente da língua falada ou da localidade do usuário. Desse modo, esse certame,com o tempo, adquirirá um valor apenas histórico  não mais equivocado por sua definitiva erradicação.