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Enviada em: 30/04/2018

Historicamente, o tráfico de pessoas teve início na idade média, no período mercantilista, quando surgiu a necessidade de mão de obra barata, nesse contexto, os europeus transportavam pessoas de origem africana em navios negreiros, em condições precárias, para a América Latina. Entretanto, mesmo com a escravidão proibida e erradicada pelas autoridades, atualmente o comércio clandestino de pessoas ainda é uma  problemática social que persiste no mundo, sendo assim, é primordial que esse colapso seja fortemente  reprimido pela sociedade, seja pelo fato de tal prática corromper os direitos humanos dos cidadãos.    Segundo dados da Divisão de Assistência Consular e Ministério das Relações Exteriores (DAC-MRE), 2010 foi o ano com maior casos registrados de trabalho escravo entre 2005 a 2013. Dessa forma, é indubitável afirmar que o pensamento escravista do século XVI ainda reside no mundo contemporâneo e que tal ação atinge as  camadas mais vulneráveis da população, deteriorando e agredindo os direitos de cada individuo que se encontra em situação financeiramente frágil e ao serem enganados são submetidos a trabalhos desumanos . Em decorrência dessa realidade, é indiscutível declarar que uma biocenose coesa deve pugnar severamente o mercado ilegal de pessoas.     Em outubro de 2012, a Rede Globo produziu e exibiu a telenovela: Salve Jorge, onde retratava o fluxo da balança comercial do tráfico de mulheres brasileiras exportadas para outro país, com a finalidade de serem escravizadas sexualmente. Hoje é comum ver a ocorrência de tal fato, adolescentes e crianças sendo iludias na expectativas de um trabalho melhor no exterior, e ao achegar são brutalmente colocadas na prostituição e obrigadas a viver com condições precárias - assim como retratava a novela da Globo -.  Torna-se evidente, portante, que para a evolução de uma civilização racional, é essencial a luta contra o tráfico de pessoas . Em razão disso, o Estado pode, a fim de informar a população sobre a existência de máfias que comercializam pessoas, em parcerias com as mídias de comunicação como por exemplo a televisão e as redes sociais, criarem propagandas que abortam tal temática, para que assim a pessoas sejam informadas da ocorrência de tal prática. Também é preciso, a criação de órgão que atenda a população carente, informando, avisando, tirando as dúvidas e confirmando se as propostas de emprego no exterior são  confiáveis. Além de disseminar a importância para a formação social da sociedade em combater tal ação.