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Enviada em: 29/04/2018

A exploração humana tem início em prol das relações desarmônicas de poder, no brasil ela ocorre por meio da colonização e se propaga até a abolição da escravatura. O tráfico escravocrata atual, seja por meio da prostituição ou trabalho forçado, é mais frequente nas zonas migratórias onde impera grande fluxo de pessoas em busca de uma vida melhor, na qual traficantes ratificam falsos sonhos e expectativas na mente dos vitimados. Essas vitimas acabam saindo do país e  a falta de recursos internacionais do país minimiza a eficácia da polícia.  Em primeiro plano, a prostituição na qual mulheres em situações financeiras e psicológicas críticas se deixam levar pela conversa do bajulador que promete a vida dos sonhos. Os contrabandistas podem agiotar de certa forma, dizendo que você os deve dinheiro e assim, diversas mulheres são obrigadas a vender o próprio corpo para o pagamento da dívida.  Com o tratado de Eusébio de Queiroz, escravos são livres e não conseguem emprego, sendo obrigados a trabalhar para os fazendeiros em troca de comida e abrigo, essa relação é de certa forma uma exploração, já que o indivíduo nunca conseguirá pagar a dívida. Tal situação se encontra da mesma forma atualmente, na qual pessoas com baixa renda são levadas ao campo com promessas de terras e aconchego tendo em vista contribuir para o dono da terra com uma certa quantia que nunca terá condição de pagar, sendo obrigado a trabalhar pelo resto da vida.    Desse modo, o tráfico humano diz respeito a própria população por meio de informação, logo o governo federal deve oferecer campanhas educativas no sentido de esclarecer que aquela proposta de uma vida fácil não corresponde à realidade que a pessoa encontra fora do país. Já no sentido de busca aos refugiados, é importante a articulação da polícia federal com a polícia estadual e a utilização de um sistema de busca internacional de modo que o brasil estabeleça acordos com outros países visando priorizar esse tipo de investigação.